Conversar em um restaurante em um dia de domingo e conversar em um show do Ratos de porão é praticamente a mesma coisa; com a diferença que no restaurante você teoricamente ainda esta de boca cheia.
Ser ouvido sem ter que falar gritando, é um luxo oferecido como brinde pelos piores restaurantes da cidade em uma segunda feira de manhã; ao contrário dos melhores restaurantes que te dão de cortesia uma música ao vivo que além de te fazer desistir de qualquer conversa, ainda te faz perder o apetite.
Qualidade da música ao vivo à parte, já que geralmente é só o demo de um teclado acompanhando a voz, é cientificamente comprovado que lugares barulhentos diminuem o sabor dos alimentos, comprovando que não é possível unir a fome com a vontade de ouvir música.
Note, que se ouvir música durante as refeições fosse algo realmente prazeroso, você não desligaria o som que você estava ouvindo enquanto fazia a comida para ligar a televisão na hora de sentar-se a mesa.
Será que é por isto que a comida servida pelas pensões do centro da cidade aonde a maioria dos clientes almoça sozinho ao som do noticiário da tarde, tem gostinho de comida caseira?
Se é por isto ou não, eu não sei; mas no meio deste papo todo os rodízios se tornaram muito suspeitos para mim, afinal, não é raro ser agraciado com o show de um cover qualquer do Djavan para tornar o ambiente mais, mais.... lucrativo talvez?
O mais apavorante é que os rodízios com música ao vivo são os mais escolhidos para confraternizações de fim de ano com a turma do trabalho, dia das mães, dos pais e aniversários; reunindo aquele grupo super animado ao redor de pelo menos 4 mesas tornando essencial a entrega de balinhas de gengibre na saída após o pagamento.
Mas como o que vale no fim das contas é a diversão, acho que seria muito lucrativo abrir um restaurante temático simulando o pregão, afinal, sempre foi seu sonho secreto parecer um operador da bolsa de valores...
Note, que se ouvir música durante as refeições fosse algo realmente prazeroso, você não desligaria o som que você estava ouvindo enquanto fazia a comida para ligar a televisão na hora de sentar-se a mesa.
Será que é por isto que a comida servida pelas pensões do centro da cidade aonde a maioria dos clientes almoça sozinho ao som do noticiário da tarde, tem gostinho de comida caseira?
Se é por isto ou não, eu não sei; mas no meio deste papo todo os rodízios se tornaram muito suspeitos para mim, afinal, não é raro ser agraciado com o show de um cover qualquer do Djavan para tornar o ambiente mais, mais.... lucrativo talvez?
O mais apavorante é que os rodízios com música ao vivo são os mais escolhidos para confraternizações de fim de ano com a turma do trabalho, dia das mães, dos pais e aniversários; reunindo aquele grupo super animado ao redor de pelo menos 4 mesas tornando essencial a entrega de balinhas de gengibre na saída após o pagamento.
Mas como o que vale no fim das contas é a diversão, acho que seria muito lucrativo abrir um restaurante temático simulando o pregão, afinal, sempre foi seu sonho secreto parecer um operador da bolsa de valores...
Pode ser também aquele agradável videoquê ,onde nunca vi ninguém que tenha uma boa voz cantar,e que ideia brilhante colocar um troço desses em um restaurante onde as pessoas tem o simples objetivo de comer. Podendo contar ainda com uma mesa enorme repleta de adolescentes fãs do Rebelde,todas gritando e dizendo "como fulano é lindo " ao mesmo tempo, tudo isso enquanto você tenta deglutir sua humilde refeição.
ResponderExcluirEu gostaria de parabenizála pelo blog, sua objetividade e clareza nos fazem viajar em nossas memórias cotidianas onde sempre encontramos algo em que nós nos familiarizamos com as situações descritas nos textos. É muito bom viajar nesse mundo tão comum a todos nós e claro, nos divertir com ele!
ResponderExcluirlegal,gostei
ResponderExcluiresse comentário de cima é de elanne
ResponderExcluirSem falar que som alto aumenta a sensação de calor... E comer em ambientes quentes não é nada agradável... rs! Parabéns pelo blog e pelos textos! São ótimos!
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