Como não dedicar um post ao circo com tanto amor que eu sinto e com tantas amizades conquistadas lá dentro?
Então, é com o coração na mão que eu dedico este texto à arte que eu mais amo neste mundo...
Ser de circo é trabalhar com o que mais ama, os circenses trabalham por amor, prova disso é carregar o trabalho para as horas de lazer.
Que circense resiste a dar uns saltos na areia da praia em um domingo de sol?
Que circense não tem uma clave de malabares sempre a disposição para brincar nas noitadas?
Que circense mergulha na piscina sem dar um triplo mortal carpado antes?
Andar de bicicleta no calçadão? Nada.... Circense anda de monociclo!
Ser de circo é se adornar com o exagero das plumas e lantejoulas...
As mulheres circenses tem a maleta de maquiagem dos sonhos e se pintam com as cores que nenhuma mulher "mortal" jamais irá ousar se pintar...
Mas tem que ter ponta de pé, "cara"! (Famosa frase do Robby Rethy)
Ser de circo é usar sapatilha, calça de lycra e suspensório sem camisa e mesmo assim ser chamado de lindo pela mulherada... hahaha...
Ser de circo é amor, pois só o amor resiste a tantas queimaduras provocadas pelas cordas, as mãos rasgadas pelo trapézio, aos tombos sucessivos que tomamos tentando um truque novo, à disciplina imposta...
... ser de circo exige equilíbrio...
Ser de circo é derreter a 7m de altura embaixo de uma lona a 50°C, mas só reclamar do calor voltando no ônibus lotado ao meio dia.
Ser de circo é acreditar que você é capaz de fazer o que seu corpo diz que você nunca fará, até o dia que você faz...
... e faz até o dia que acha que seu truque conquistado com tanto suor não deve ter graça, pois se tornou fácil demais, e tenta outro e mais outro...
Ser de circo é conhecer e superar o risco se expondo a ele por vontade própria...
É acreditar que suas mãos calejadas são as mais macias, que sua pele marcada é a mais lisa, que suas roupas rasgadas são as da moda, e que a força que você exibe no corpo é reflexo do esforço que você faz para ser forte e resistir a tudo.
Ser de circo é levar sorriso ao rosto das pessoas, é arrancar aplausos que nunca são ouvidos, pois a concentração não permite ouvir, é mexer com a emoção das pessoas e é chorar de vez em quando também...
... às vezes de saudade...
Embaixo de uma lona o espectador experimenta diversos sentimentos e sensações em menos de 2 horas; ele vai da tensão ao alívio durante a fração de minuto que um artista salta de uma extremidade a outra, ele experimenta o encantamento durante um número bailado por uma moça de corpo elástico, desfruta de gargalhadas com o pum de talco do palhaço e no fim, sai desnorteado sem saber dizer como se sente, mas com uma única certeza firme, feliz...
Então, é com o coração na mão que eu dedico este texto à arte que eu mais amo neste mundo...
Ser de circo é trabalhar com o que mais ama, os circenses trabalham por amor, prova disso é carregar o trabalho para as horas de lazer.
Que circense resiste a dar uns saltos na areia da praia em um domingo de sol?
Que circense não tem uma clave de malabares sempre a disposição para brincar nas noitadas?
Que circense mergulha na piscina sem dar um triplo mortal carpado antes?
Andar de bicicleta no calçadão? Nada.... Circense anda de monociclo!
Ser de circo é se adornar com o exagero das plumas e lantejoulas...
As mulheres circenses tem a maleta de maquiagem dos sonhos e se pintam com as cores que nenhuma mulher "mortal" jamais irá ousar se pintar...
Mas tem que ter ponta de pé, "cara"! (Famosa frase do Robby Rethy)
Ser de circo é usar sapatilha, calça de lycra e suspensório sem camisa e mesmo assim ser chamado de lindo pela mulherada... hahaha...
Ser de circo é amor, pois só o amor resiste a tantas queimaduras provocadas pelas cordas, as mãos rasgadas pelo trapézio, aos tombos sucessivos que tomamos tentando um truque novo, à disciplina imposta...
... ser de circo exige equilíbrio...
Ser de circo é derreter a 7m de altura embaixo de uma lona a 50°C, mas só reclamar do calor voltando no ônibus lotado ao meio dia.
Ser de circo é acreditar que você é capaz de fazer o que seu corpo diz que você nunca fará, até o dia que você faz...
... e faz até o dia que acha que seu truque conquistado com tanto suor não deve ter graça, pois se tornou fácil demais, e tenta outro e mais outro...
Ser de circo é conhecer e superar o risco se expondo a ele por vontade própria...
É acreditar que suas mãos calejadas são as mais macias, que sua pele marcada é a mais lisa, que suas roupas rasgadas são as da moda, e que a força que você exibe no corpo é reflexo do esforço que você faz para ser forte e resistir a tudo.
Ser de circo é levar sorriso ao rosto das pessoas, é arrancar aplausos que nunca são ouvidos, pois a concentração não permite ouvir, é mexer com a emoção das pessoas e é chorar de vez em quando também...
... às vezes de saudade...
Embaixo de uma lona o espectador experimenta diversos sentimentos e sensações em menos de 2 horas; ele vai da tensão ao alívio durante a fração de minuto que um artista salta de uma extremidade a outra, ele experimenta o encantamento durante um número bailado por uma moça de corpo elástico, desfruta de gargalhadas com o pum de talco do palhaço e no fim, sai desnorteado sem saber dizer como se sente, mas com uma única certeza firme, feliz...
Equipe de professores da ENC - Ano 1995- Obrigada por tudo! |